Vinho, a bebida dos cinco sentidos.
O vinho nunca foi uma bebida como as outras. Durante milênios, representou a única fonte de conforto para o ser humano e, na Antiguidade clássica, já havia ultrapassado a esfera mundana. "Os gregos bebiam efetivamente o deus do vinho, e tê-lo dentro de si afastava de fato as preocupações", relata Hugh Johnson no livro A História do Vinho (ed. Companhia das Letras). O poder atribuído ao deus Dionísio - Baco para os romanos - nada mais é do que a capacidade que o vinho tem de fazer a natureza humana se manifestar. Sob a ação dele, os sentidos ficam à flor da pele, mantendo viva a aura mística ao redor desta bebida, resultante da fermentação da uva. Ainda hoje, receber os amigos em torno de um bom vinho é um rito de de celebração à vida, um brinde aos mais puros sentimentos e sensações.
Sugestão de hoje: Concha y Toro (Reservado)
Descrição: Cor: Vermelho rubi violeta com reflexos.
Aroma: Aromas de frutas vermelhas adocicadas, chocolate e notas vegetais.
Paladar: Vinho com taninos harmoniosos, médio corpo e final agradável.
Harmonização: Carne vermelha e massas com molho vermelho.
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